Pequinês



Pequinês


Pequinês


Pequinês

Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês







Outros nomes

Inglese
Cão pequinês-leão

Lion Dog

chinês Spaniel

Pelchie Dog

Pequim Palasthund

北京犬

宫廷狮子狗

ä º ¬巴

Origem

China

Altura média

15 a 23 cm

Peso médio

3,2 a 6,4 quilos

Cores

Os diversos padrões da raça permitem que existam vários tipos de combinações de cores. A maior parte dos pequineses possuem tons de ouro, vermelho ou negro.

Esperança média de vida

13 a 15 anos

Temperamento

O Pequinês sempre viveu entre a aristocracia até aos dias de hoje, o que o torna desde sempre num cão com algumas mordomias essenciais ao seu bem estar. Gosta de colo e de atenção e é um cão delicado, orgulhoso e determinado.

Teimoso e independente, não deixa de ser muito afectuoso com quem o trata bem. O Pequinês tende a formar um laço especial com quem ele elege como o dono. Leal, gosta de agradar, mas tem um temperamento firme que o torna por vezes difícil de treinar.

Afável com a sua família humana, mostra-se inicialmente desconfiado com estranhos, mas ao conquistarem a sua atenção acaba por se fazer cair nas suas graças.

Atento e alerta, o Pequinês não é contudo um cão de guarda. É um protector do lar e de toda a familia, tarefa que desempenha instintivamente desde que vivia no antigo Império Chinês. Se identificar uma presença estranha ou mesmo familiar, o Pequinês dá sinal, ladrando.

O Pequinês dá-se bem com todas as crianças desde que supervisionadas por um adulto, de modo a controlar uma atitude brusca tanto das crianças como do exemplar em questão. O Pequinês mostra-se contudo pouco paciente com abusos por parte dos mais novos.

Relativamente calmo dentro de casa, o Pequinês dá-se bem em apartamentos. Não é necessário ter um pátio. Uma visita a um jardim próximo onde o cão se possa exercitar e cheirar até as flores que tanto adoram é quanto basta nos passeios diários.

O Pequinês é provavelmente tão antigo como a civilização chinesa. Os chineses acreditam que esta raça era a encarnação do “Cão de Fu”, o espirito canino que afugentava os espíritos do mal e que figura inclusivamente no calendário anual chinês. Estas teorias próximas do Budismo, juntamente com a sua juba, valeram ao Pequinês o apelido de Cão Leão.

Considerado um cão sagrado, o Pequinês era protegido e acolhido pela família imperial chinesa, a única que podia ter e reproduzir estes cães. Eram as concubinas do imperador que se encarregavam da criação deste cão. As mulheres serviam-se da beleza do Pequinês para se tornaram mais interessantes aos olhos do imperador.

O Pequinês viveu assim durante séculos protegido no palácio imperial na presença das concubinas e restante família Imperial, onde cada cão tinha o seu séquito de criados para lhe servir as mais delicadas e seleccionadas refeições.

Desde sempre preciosamente seleccionados, os cruzamentos entre os exemplares reprodutores eram detalhados e registados em livros, fazendo do Pequinês uma das mais antigas raças com um livro de registos de estudos e várias linhagens de criação.
Em épocas de gestação, eram apresentadas às mães gestantes várias figuras de exemplares de determinadas cores pretendidas nos novos cachorros tal como os tecidos mais suaves e brilhantes, para que a pelagem dos mesmos cachorros tivesse a qualidade e as cores desejadas.

A veneração por esta raça está bem patente na arte antiga chinesa, na qual se pode encontrar várias representações do Pequinês. Estes exemplares eram considerados como representantes do imperialismo da China e quem ousasse roubar ou tocar num exemplar sem autorização era punido com a pena de morte.

O Pequinês permaneceu assim desconhecido perante o mundo durante séculos.
Em 1860/61, época da guerra do Ópio na grande China, as tropas franco-inglesas invadiram a Cidade Proibida e o Palácio de Verão.

A Imperatriz, responsável pelo pequeno imperador, tinha ordenado a eutanásia dos cães, para que não caíssem nas mãos dos “espíritos malévolos”. Apesar do mar de sangue e da carnificina entre muitos dos cães mortos, uma das princesas que tinha permanecido no palácio suicidou-se durante a invasão, deixando para trás os seus cinco exemplares, entre eles Lotty.

O General Dunne, ao serviço da Rainha Vitória do Império Inglês, conseguiu capturar cinco cães desta raça declarando os mesmos como presas de guerra. Uma das exemplares bicolores branca e vermelha, foi ofericida à Rainha Victoria. Os restantes exemplares ficaram na pertença da primeira criadora de Inglaterra, governanta e acompanhante da mesma Rainha.

A partir deste momento, o Pequinês tornou-se extremamente popular neste país entre a alta sociedade, a corte e mesmo a realeza. Quando Lotty morreu, foi decretado luto nacional, tendo sido hasteada uma bandeira negra a meia haste.


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês


Pequinês




Textos e imagens
recolhidos da internet

Sem comentários:

Enviar um comentário

Rui MM Vieira

Rui MM Vieira
Chamo-me Rui Vieira e comecei a dar os primeiros passos em viagens há 50 anos. Nasci em Nevogilde Porto em 1950, Gosto de viagens aventura, fotografia, leitura e música. O contacto humano e a comunicação são muito importantes para mim, por isso interagir com os povos autóctones durante as minhas viagens é primordial. Sou uma pessoa que se define como curiosa. Sempre fui assim, desde pequeno. Basicamente sou uma esponja, uma criança a explorar o mundo, absorvendo experiências novas diariamente. Países e pessoas diferentes exercem sobre mim um imenso fascínio. Eu quero é ver, aprender. Arquitectura do Mundo, traços do passado, crenças religiosas, sabores, aromas, línguas e dialectos, expressões musicais. Viajar encaixa perfeitamente na minha personalidade.