Outros nomes
Berger Picard
Picardy Shepherd
Berger de Picardie
Origem
França
Altura média
60 a 66 cm
Peso médio
25 a 32 quilos
Cores
Cinza, cinza-preto, cinza com reflexos pretos, cinza-azulado, cinza-avermelhado, fulvo claro, escuro ou uma mistura destas nuances. Grandes manchas brancas não são permitidas, uma leve mancha branca é tolerada no peito e nas pontas das patas.
Esperança média de vida
12 a 13 anos
Temperamento
É um animal afectuoso e obediente, uma companhia energética que aprecia estar com os seus donos. Para com as crianças, demonstra ser um companheiro de confiança.
Ainda hoje é um excelente cão de trabalho e de família.
Durante o seu crescimento, é aconselhável um acompanhamento constante, já que necessita de ser inserido no seio familiar e de se habituar a estranhos. Educá-lo não é tarefa difícil,se bem que lhe sejam atribuídas algumas variações de humor que por vezes dificultam o seu treino.
Considerada uma das mais antigas raças de pastores franceses, o Pastor da Picardia, ou Berger de Picard, herdou o nome da sua terra natal, Picardie, no nordeste de França. De origem incerta, alguns autores consideram que foram os Celtas (800 a.D.) que introduziram esta raça no país, enquanto que outros acreditam que tal se deve às tribos asiáticas da Idade Média. Nesta época surgem de facto gravuras e representações de cães fisicamente bastante similares ao Pastor da Picardia. A sua descendência também não é clara: Briard, Beauceron e Pastores alemães e holandeses são alguns das raças que se julga terem contribuído para o seu aparecimento.
Foi em 1863 que, pela primeira vez, estes cães participaram numa exposição, juntamente com os Pastores de Beauceron e Pastores de Briard. Em 1899, numa exposição canina em Amiens esta raça viu ser-lhe refutado o seu reconhecimento oficial. Na verdade, o Pastor da Picardia testemunhou, durante algum tempo, dificuldades na concretização deste passo, em parte por ser um animal com um aspecto mais rude que muitos cães. Só em 1925 é que é reconhecido o standard deste animal. Apesar da fama que goza por ser um cão pastor exemplar, esta raça continua a ser rara em França. Na verdade, para esse facto muito contribuiu a I Guerra Mundial, altura em que o número de exemplares desta espécie decresceu consideravelmente. Este número foi recuperado nos anos vinte mas, com a Segunda Guerra Mundial, verificou-se um novo declínio.
Em 1994, os Pastores da Picardia foram reconhecidos oficialmente pelo United Kenell Club. Actualmente é considerado um óptimo cão de guarda e companhia, pelo seu temperamento afectuoso, equilibrado e inteligente.
Textos e imagens da internet
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