Griffon de Nivernais









Outros nomes

Griffon Nivernais

Chien de Pays)

Origem

França

Altura média

55 a 62 cm

Peso médio

22 a 25 quilos

Cores

Sempre encarvoado; quer dizer, que a extremidade do pêlo é sempre mais escura que a base (encarvoada). O fulvo pode ser mais ou menos escuro, mas jamais
laranja. A extremidade encarvoada pode ser azulada. A intensidade do tom escuro na extremidade do pêlo é que dará o aspecto de mais claro ou mais escuro da pelagem. A presença de pêlos brancos disseminados, em maior ou menor quantidade na pelagem, é
tolerada e formam nuances que vão do cinza claro ao cinza escuro, passando pelo cinza
javali. O pêlo é mais frequentemente marcado de fulvo no nível das sobrancelhas, nas bochechas, no tórax, nas extremidades dos membros e sob a cauda. Esta característica, muito visível nas crias, atenua-se com a idade.

Esperança média de vida

Cerca de 12 anos

Temperamento

Aparentemente tímido, é um cão calmo, bastante independente e corajoso. No terreno de caça, revela-se resistente, devoto ao trabalho e com espírito de iniciativa. Adapta-se facilmente a todos os terrenos porque é deveras robusto.

Na sua relação com os donos, é um animal afectuoso e sociável, mas dada a sua forte personalidade, nem sempre é obediente. É por isso aconselhável que seja educado desde pequeno a cumprir as regras estipuladas. Com as crianças é extremamente amigo e não é agressivo. Aceita muito bem a presença de outros animais de estimação.

Este cão não se adapta bem à vida urbana, uma vez que aprecia espaços amplos e necessita de praticar bastante exercício físico.

O Griffon Nivernais é considerado um dos mais antigos cães de caça franceses. Natural da região que lhe deu nome – Nivernais – remonta provavelmente ao ano 1200 e pensa-se que descende do Gris St Louis, um dos cães preferidos do Rei Luís XI e escolhido també pelo Rei Luís XIV, quase 4 séculos depois.

Inicialmente, foi utilizado para caçar lobos e javalis em matilha, altura em que a caça adquirira uma faceta elitista e a realização implicava um conjunto de preparativos, por forma a que se cumprirsse com todo o aparato. Músicos, caçadores, cavalos e largas dezenas destes cães participavam neste quase ritual reservado às classe aristocráticas.

Cumpria-lhe seguir o rasto das presas feridas ou já abatidas, tarefa na qual aplicava o seu olfacto apuradíssimo e desafiava a sua considerável resistência física.

Vários foram os episódios que se revelaram problemáticos para a estável criação destes cães. Entre eles, conta-se que no reinado do Rei François I (1494-1515) estes cães perderam algum do seu prestígio (e consequente protecção) no seio da realeza, devido à preferência daquele Rei por cães brancos.

Paralelamente, perante a diminuição do número de presas maiores, foram realizados cruzamentos no sentido de adaptar o Griffon Nivernais às presas mais pequenas. O cruzamento deste com um cão chamado “Archer” (um Foxhound), originaram o Griffon-Vendéen-Nivernais, que veria o seu nome reduzido apenas a Griffon Nivernais, no final do séc. XIX.

Neste final de século, o Nivernais estava de facto em perigo de extinção e, se não tivessem sido os esforços de um pequeno grupo de admiradores, a raça ter-se-ia perdido para sempre.

O actual Griffon Nivernais ressurgiu nas regiões Morvan e Nièvre e foi alvo de uma cuidadosa selecção para recuperar os traços do seu carácter independente e os desenvolvidos instintos de caça. É hoje utilizado para caça miúda, mas na Grécia, EUA e Canadá (locais para onde são exportados) as suas presas são os ursos.

A raça foi oficialmente reconhecida pela Societé de Vénerie, em 1922 e, três anos depois, é criado o primeiro clube da raça. Em 1995, o Griffon Nivernais foi reconhecido pelo United Kennel Club, sendo igualmente aceite pela Federation Cynologique Internacionale.










Textos e imagens 
recolhidos da internet

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Rui MM Vieira

Rui MM Vieira
Chamo-me Rui Vieira e comecei a dar os primeiros passos em viagens há 50 anos. Nasci em Nevogilde Porto em 1950, Gosto de viagens aventura, fotografia, leitura e música. O contacto humano e a comunicação são muito importantes para mim, por isso interagir com os povos autóctones durante as minhas viagens é primordial. Sou uma pessoa que se define como curiosa. Sempre fui assim, desde pequeno. Basicamente sou uma esponja, uma criança a explorar o mundo, absorvendo experiências novas diariamente. Países e pessoas diferentes exercem sobre mim um imenso fascínio. Eu quero é ver, aprender. Arquitectura do Mundo, traços do passado, crenças religiosas, sabores, aromas, línguas e dialectos, expressões musicais. Viajar encaixa perfeitamente na minha personalidade.