Fila brasileiro











Outros nomes

Mastiff brasileiro 

Origem

Brasil

Altura média

70 a 75 cm

Peso médio

72,6 a 81,6

Cores

O pêlo é curto, denso e macio. A raça apresenta grande variedade de cores e marcações, podendo ser sólido ou “tigrado”, havendo restrições apenas no que concerne às cores que originem desqualificações em termos de competição: branco, cinza rato, manchas, preto e canela ( preto bronzeado ) e azul. 

Podem ter uma máscara preta. Em todas as cores permitidas, as marcas brancas devem restringir-se aos pés, peito, e à ponta da cauda. Assim, as manchas em qualquer outra parte do corpo são indesejadas. No caso do Fila malhado, a proibição deve-se ao facto de que o cruzamento de cães malhados poder mais facilmente gerar exemplares brancos, igualmente indesejados.

Esperança média de vida

10 a 11 anos

Temperamento

É obediente, dócil e extremamente fiel aos donos, mas desconfiado com estranhos pelo que constitui um guarda magnífico. Esta desconfiança com estranhos surge designada por “OJERIZA”. Tem um comportamento sereno revelando segurança e autoconfiança, coragem impressionante, determinado, valente. 

A sua lealdade deu origem a um provérbio brasileiro que diz “Fiel como um Fila”. Não se incomoda com sons ou ambientes novos. Inigualável enquanto guarda de uma propriedade, também serve para caça grossa e para guardar rebanhos. 

A relação com crianças é controversa. Foi devido ao mediatismo de ataques destes cães que a raça ficou classificada como “potencialmente perigosa”. A grande maioria dos donos que têm cães desta raça a conviver com crianças são de opinião contrária e recomendam-no. O Fila é de facto um cão dócil com os de casa, porém em crianças de até 12 anos tem que se ter cuidado, pois como é uma raça gigante pode exagerar nas brincadeira. Não foi feito para viver em pequenos espaços.

O Fila é um cão robusto, forte e maciço, possui também um faro excelente. Adaptável a qualquer clima. É um cão de temperamento forte e marcante pelo que precisa de um dono que seja simultaneamente firme e, principalmente, responsável e consciente. 

O Fila Brasileiro tem um andar longo e elástico lembrando o andar dos grandes felinos. A sua característica principal é a passada (semelhante à dos camelos), movendo as duas patas de um lado primeiro, seguidas das outras duas do lado oposto; isto causa um movimento lateral rolante do tórax acentuado quando a cauda está levantada. Durante o andar mantém o cabeça abaixo da linha das costas. Demonstra um trote leve, e longo com uma passada larga vigorosa. 

O seu galope pode ser muito rápido, o que se revela inesperado num cão de tão grande porte. O seu andar é extremamente influenciado pelas articulações típicas do Cão de Fila que lhe permitem mudar subitamente de direcção. A sua expressão em repouso é calma, nobre e auto-confiante, sem nunca apresentar uma expressão aborrecida ou de abstracção. Quando alerta, a expressão demonstra determinação e alerta com um olhar firme e profundo. 

A Cabeça é pesada e maciça, proporcional ao corpo. Vista de cima, parece uma pêra. Vista de lado, focinho e crânio devem ter uma proporção de aproximadamente um para um, ou com o primeiro ligeiramente menor que o segundo. O crânio de perfil demonstra uma ligeira curva desde o stop até à nuca, mais evidente nas crias. Visto de frente o crânio é largo, com a linha de cima ligeiramente curvada. As linhas laterais seguem ligeiramente curvadas, mas quase em linha vertical, que estreita até ao focinho. 

O Stop ou chanfro quando visto de frente é praticamente inexistente. Visto de lado é baixo, e virtualmente formado pela linha em que se unem as duas sobrancelhas. 

O focinho é forte, largo e profundo, em harmonia com o crânio. Visto de cima curva ligeiramente relativamente ao centro do focinho e novamente quando se aproxima da curvatura frontal. Visto de lado o osso do nariz é direito, nunca em linha ascendente. Os lábios superiores grossos e pendentes sobre os lábios inferiores dão uma linha curva perfeita à parte de baixo do focinho, quase paralela à linha superior. 

O nariz é bem desenvolvido com narinas largas que contudo não ocupam a totalidade da largura do maxilar. A cor é preto. 

Os olhos são amendoados, de tamanho médio a grande, separados. As cores vão do avelã escuro ao amarelo, condizente com a cor do pêlo. Devido à exuberância das pregas de pele, muitos exemplares têm pálpebras pendentes que não são consideradas faltas uma vez que tal pormenor acentua anda mais a expressão melancólica pela qual se reconhece a raça. 

As orelhas são pendentes, largas, em forma de V, largas na base e afuniladas nas pontas que são redondas. Estão inseridas na parte posterior do crânio em linha com o nível médio dos olhos quando em repouso. Quando erectas, as orelhas vão acima da sua posição original.
Os dentes são mais largos que compridos; são fortes e brancos. Os incisivos superiores são largos na raiz e afiados nas pontas. Os caninos são bastante fortes e bem constituídos. 

O pescoço é extraordinariamente forte e musculado dando a impressão que é um pescoço curto. É ligeiramente curvado no topo e bem separado do crânio. A garganta está guarnecida com uma barbela. 

Na linha superior, a cernelha, situada numa linha inclinada, passando-se posteriormente para a zona da garupa onde há uma ligeira elevação. 
A garupa é larga e longa, com uma angulação de aproximadamente 30 graus na linha horizontal, descrevendo uma ligeira curvatura. Fica ligeiramente mais alta que a cernelha. Vista de trás deve ser ampla e a sua largura deve ser aproximadamente igual à do tórax, sendo que nas fêmeas pode ser ainda mais larga que o próprio tórax. 

O corpo é forte, largo, coberto por uma pele grossa e solta. O tórax é mais longo que o abdómen. O comprimento do corpo é idêntico à largura da cernelha mais 10%, quando medida do ponto do ombro até ás nádegas. 

No tórax as costelas estão bem constituídas, denotando-se a separação das duas partes. O peito é fundo, largo, descendente ao nível dos ombros. 

O ventre é mais curto e menos profundo que o tórax, denotando-se a separação das suas duas partes. A parte mais baixa do ventre é mais desenvolvida nas fêmeas. Visto de cima, é mais pequeno que o tórax e a garupa, mas não deve formar uma linha de cintura. 

Na linha inferior, o peito é longo e paralelo ao chão em toda a sua extensão. 
Os pés são formados por dedos bem constituídos que não estão demasiado próximos. A posição correcta dos pés é a apontar para a frente. As unhas são fortes e escuras, mas poderão ser brancas se esta for a cor do respectivo dedo. 

A cauda é muito larga na raiz, tamanho médio, atingindo o nível do jarrete. Quando o cão está alerta, a cauda é levantada bem alto, e a curva que possui na extremidade fica mais acentuada. A cauda não deve cair sobre o corpo ou enrolar para cima.












Textos e imagens
recolhidos da internet

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Rui MM Vieira

Rui MM Vieira
Chamo-me Rui Vieira e comecei a dar os primeiros passos em viagens há 50 anos. Nasci em Nevogilde Porto em 1950, Gosto de viagens aventura, fotografia, leitura e música. O contacto humano e a comunicação são muito importantes para mim, por isso interagir com os povos autóctones durante as minhas viagens é primordial. Sou uma pessoa que se define como curiosa. Sempre fui assim, desde pequeno. Basicamente sou uma esponja, uma criança a explorar o mundo, absorvendo experiências novas diariamente. Países e pessoas diferentes exercem sobre mim um imenso fascínio. Eu quero é ver, aprender. Arquitectura do Mundo, traços do passado, crenças religiosas, sabores, aromas, línguas e dialectos, expressões musicais. Viajar encaixa perfeitamente na minha personalidade.