Outros nomes
Mastim da Estremadura
Mastim da Mancha
Origem
Espanha
Altura média
72 a 78 cm
Peso médio
70 a 80 quilos
Cores
Indiferente. As cores mais apreciadas são as uniformes (uma só cor), como o amarelo, o fulvo, o ruivo, o preto, além da cor de lobeiro e de veadeiro. Também são apreciadas estas cores combinadas, assim como as do tipo tigrado ou particolorido.
Esperança média de vida
11 a 13 anos
Temperamento
O Mastim Espanhol é um leal amigo e um protector atento. Segue o seu dono com preocupação, apesar de não ser afectivamente um cão muito exigente. Na verdade, é um animal deveras independente e firme de carácter, que pode não acatar determinadas ordens, simplesmente porque não lhe apetece.
Com a família e com as crianças, é gentil, devoto e pacífico, mas perante estranhos adopta uma postura reservada e atenta. Muitos criadores não aconselham este animal a pessoas menos experientes, na medida em que é necessário saber educá-lo e socializá-lo enquanto pequeno, já que se irá tornar num animal de grande porte que é preciso saber controlar.
O Mastim Espanhol, tal qual grande parte dos demais mastins, descende do grande molosso romano, cão de guerra e de luta utilizado pelos romanos há centenas de anos.
Originário das regiões de La Mancha e Estremadura, este cão existe em Espanha, segundo alguns especialistas, há mais de 4 mil anos. Inicialmente utilizado como cão de guarda, coube-lhe a tarefa de proteger rebanhos durante migrações sazonais nas regiões montanhosas do sul da Espanha. Adoptando uma postura calma e atenta, o Mastim Espanhol tornou-se imprescindível a muitos pastores nómadas, que confiavam na coragem e na devoção deste cão para o sucesso de suas longas jornadas de trabalho.
Foi igualmente utilizado como cão de caça grossa; porém, ao contrário do Mastim Napolitano e do Dogue de Bordéus, o Mastim Espanhol não é considerado um cão de guerra, mas, na verdade, um ancestral cão de guarda.
O maior desafio enfrentado por este tipo de cão, no passado, era defender a migração das ovelhas Merino, que percorriam as chamadas “cañadas” (caminhos migratórios) da Estremadura e da Andaluzia até Castela. Estendendo-se por várias centenas de quilómetros, tais migrações eram marcadas por ataques-surpresa de predadores, que escolhiam o período da noite para agir.
Com a passagem dos séculos, a frequência destas migrações começou a diminuir, tendo a Guerra Civil da Espanha as levado ao declínio completo. A raça foi, então, destituída do propósito para a qual foi criada e inserida em um contexto histórico particularmente difícil, tendo sido quase totalmente extinta. No entanto, os anos 70 revelaram-se auspiciosos para a raça, que foi recuperada e passou a ser protegida pela Associación Española del Perro Mastim Español. A partir de então, abriu-se um novo capítulo na história do Mastim Espanhol, que começou a participar em exposições e a ser submetido a processos de selecção e de análise por parte de especialistas, desempenhando também novas funções, como as de cão de guarda e de companhia.
A raça é reconhecida pela FCI (Federation Cynologique Internationale), mas é pouco vista fora de sua terra natal, onde a sua produção está largamente difundida. Detentor de um património histórico assombroso, o Mastim Espanhol é hoje considerado o cão nacional da Espanha, onde sua produção é muito significativa.
Textos e imagens recolhidos da internet
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