Cão de Castro Laboreiro








Outros nomes

Portuguese Cattle Dog

Portuguese Watch Dog

Origem

O Cão de Castro Laboreiro tem o nome do seu local de origem, uma freguesia perdida entre montanhas que se caracteriza por ter estado praticamente incomunicável com o exterior durante anos – falamos de Castro Laboreiro, no concelho de Melgaço.

Sendo um cão de gado, isto é, um cão que foi seleccionado anos para executar proteger os animais domésticos dos ataques dos predadores, terá tido uma origem comum às restantes raças nacionais de cães de gado. É considerada uma das raças caninas mais antigas da Península Ibérica.

Alguns autores afirmam que os cães de gado terão tido origem no afastado Dog do Tibete, utilizado pelos criadores de gado na Ásia, e que se expandiu por toda a Bacia do Mediterrâneo através das rotas de migração humanas e de transumância dos rebanhos para as regiões onde a criação de gado atingiu uma grande importância. A adaptação desses cães às condições ambientais específicas de cada região e as preferências morfológicas dos pastores locais terão resultado então na diferenciação das diferentes raças

Altura média

55 a 64 cm

Peso médio

25 a 40 quilos

Cores

O pêlo é curto, grosso e resistente, duro ao tacto, liso e abundante em todo o corpo. Não apresenta sub-pêlo. Em termos de coloração da pelagem, admitem-se os diversos tons de lobeiro nas suas tonalidades, claro, comum e escuro, sendo esta última a mais comum.

É frequentemente referida uma outra coloração, designada de “cor do monte”, que se diz ser a preferida pelos pastores. De acordo com a descrição, trata-se de uma pelagem composta, alobatada, pardusca, com cambiantes mais ou menos carregadas, no preto, tendo à mistura, no todo ou em parte, pêlos castanhos, cor de pinhão, ou avermelhados, cor de mogno

Esperança média de vida

Cerca de 12 anos

Temperamento

Guardião de rebanhos por tradição e excelência. É espantoso observá-lo em acção, dá nas vistas, e daí que não seja apenas um extraordinário guarda que defende e que o guarda com valentia, é tão bom cão de guarda como de companhia, pela sua total dedicação ao dono e grande docilidade e afectuoso para com as crianças, não têm problemas com outras raças, tem-nos no entanto com estranhos, onde o seu comportamento muda bruscamente, revelando o seu instinto de guarda inato.

Além de tudo isto, a sua peculiar forma de ladrar, que se inicia com um tom profundo, subindo em seguida em tons graves, e terminando em agudos prolongados, é a sua maneira de dar sinal de alarme, avisando-nos de que algo não está bem. Talvez a isso deva a falsa ideia de que se trata de um cão muito perigoso, trata-se apenas de um cão que se compromete com o seu dono e que têm noção disso.

Foi ainda utilizado pelas forças de segurança (fuzileiros), para manutenção da ordem.









Textos e fotografias 
recolhidos na internet

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Rui MM Vieira

Rui MM Vieira
Chamo-me Rui Vieira e comecei a dar os primeiros passos em viagens há 50 anos. Nasci em Nevogilde Porto em 1950, Gosto de viagens aventura, fotografia, leitura e música. O contacto humano e a comunicação são muito importantes para mim, por isso interagir com os povos autóctones durante as minhas viagens é primordial. Sou uma pessoa que se define como curiosa. Sempre fui assim, desde pequeno. Basicamente sou uma esponja, uma criança a explorar o mundo, absorvendo experiências novas diariamente. Países e pessoas diferentes exercem sobre mim um imenso fascínio. Eu quero é ver, aprender. Arquitectura do Mundo, traços do passado, crenças religiosas, sabores, aromas, línguas e dialectos, expressões musicais. Viajar encaixa perfeitamente na minha personalidade.